O advogado Lucio Adolfo, que passou a defender o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, disse que foi informado pela direção da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, que “por prevenção foram retirados alguns pertences pessoais da cela de Bruno”. Na tarde de ontem, o julgamento de dois réus acusados de participação no desaparecimento da ex-amante do atleta Eliza Samudio chegou a ser interrompido depois que a juíza do caso foi informada que o goleiro teria cometido suicídio na prisão. Minutos depois, foi confirmado que tudo não passou de um boato.

Adolfo disse que devido ao excesso de informações desencontradas e também muito tumulto em torno do caso, não soube informar que objetos foram retirados. O defensor se encontrou com Bruno pela manhã e revelou que ele ficou “angustiado e decepcionado” com o depoimento de Luiz Henrique Ferreira Romão. Macarrão acusou Bruno de ser o mandante do crime. Apesar dos boatos de suicídio e da angústia do cliente, Lucio Adolfo afirmou que não teme que Bruno tente se matar.

A Secretaria de Estado de Defesa Social, responsável pelas penitenciárias mineiras, negou que os objetos pessoais de Bruno tenham sido recolhidos e reafirmou que o goleiro está bem e que não houve tentativa de suicídio.