Pelo décimo segundo ano consecutivo, o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) relatará o orçamento do Estado. Em 2013, a previsão do Executivo é arrecadar mais de R$ 10,72 bilhões, montante inferior aos R$ 11,3 bilhões estimados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em julho.

No ano passado, os parlamentares aprovam o orçamento deste ano na ordem de R$ 9,85 bilhões. Dessa forma, a estimativa de crescimento para 2013 é de 9%. Do total da arrecadação, R$ 735,2 milhões deverão ser aplicados em saúde e R$ 1,5 bilhão em educação.

Os municípios deverão ficar com R$ 1,68 bilhão e o pagamento da dívida do Estado com a União deverá consumir R$ 793,9 milhões.

A Assembleia Legislativa, o Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria deverão partilhar R$ 985,07 milhões para manterem os serviços em dia e R$ 1,2 bilhão tende a ser revertido no pagamento dos salários dos inativos e pensionistas. 

Segundo Arroyo, o plano é aprovar o orçamento até 10 de dezembro. O projeto será apreciado em conjunto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Controle de Eficácia Legislativa e Legislação Participativa para depois ser apreciado em plenário pelos 24 deputados.

As equipes abriram prazo para apresentação de emendas e comandarão, em parceria com a presidência, proposta para ampliar de R$ 800 mil para R$ 1 milhão a cota das emendas parlamentares. O pleito existe desde 2010.