A passagem do tufão Bopha pelas Filipinas, o mais forte a atingir o país neste ano, provocou a retirada de mais de 40 mil pessoas de áreas costeiras em províncias do sul filipino, além do corte de energia elétrica, suspensão de viagens e alagamentos, incluindo áreas vulneráveis a desabamentos.

Benito Ramos, chefe da Defesa Civil, disse que funcionários estavam procurando por possíveis vítimas ou danos em um deslizamento na província de Compostela Valley. Há informações, ainda não confirmadas, de mortes em outras províncias no sul do país.

Na segunda-feira, o presidente Benigno Aquino III fez um apelo na televisão para que moradores de áreas na rota do tufão se deslocassem para regiões mais seguras e que tratassem os avisos de tempestade com seriedade.

“Este tufão não é uma piada. Mas nós podemos minimizar os danos e perdas de vidas se nós nos ajudarmos”, disse o presidente após um encontro com autoridades responsáveis por respostas a desastres.

Segundo Jori Loiz, meteorologista do governo, o Bopha tem ventos de 160 km/h, com rajadas que chegam a 195 km/h, e se move a uma velocidade de 20 km/h. A previsão é de que o tufão, que tem uma largura de aproximadamente 373 km, deixe o território filipino até a sexta-feira. Pelo menos 80 voos domésticos foram cancelados.