Participantes da Cúpula dos Povos protestam contra o projeto do novo Código Florestal

Organizações não governamentais (ONGs) e ambientalistas, que participam da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, protestaram na tarde de hoje (18), no centro da capital fluminense, contra o projeto do novo Código Florestal. Com faixas e cartazes contendo críticas à presidenta Dilma Rousseff, os manifestantes fecharam duas das principais vias do centro da cidade, […]

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Organizações não governamentais (ONGs) e ambientalistas, que participam da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, protestaram na tarde de hoje (18), no centro da capital fluminense, contra o projeto do novo Código Florestal. Com faixas e cartazes contendo críticas à presidenta Dilma Rousseff, os manifestantes fecharam duas das principais vias do centro da cidade, a Avenida Rio Branco e a Almirante Barroso.

De acordo com um dos organizadores da manifestação, Kenzo Jucar, a passeata, chamada de Marcha a Ré, teve como objetivo alertar as autoridades sobre o retrocesso na legislação ambiental. “Há um ano e meio houve uma série de retrocessos contundentes. Podemos destacar o Código Florestal que foi revogado, a Medida Provisória (MP) 558 que reduziu oito unidades de conservação na Amazônia, a flexibilização das regras de licenciamento ambiental e toda uma agenda que está por vir. O Brasil andando em Marcha a ré, principalmente, em plena Rio+20”, disse.

A integrante da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza do estado da Paraíba, Socorro Fernandes, de 47 anos, acredita que este é o momento certo para dar visibilidade à indignação daqueles que lutam por um Código Florestal que proteja o meio ambiente. “Nós não concordamos com as modificações que foram feitas no Código Florestal. Modificar para pior é inaceitável, é um retrocesso na nossa legislação e na proteção de nossas florestas. A gente espera que esse retrocesso seja modificado. A gente espera que eles [governantes] tenham a sensibilidade para atentar para esse grande problema que vai surgir no futuro em relação a nossa sobrevivência”, ressaltou.

 

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