Paralisação deve atingir mais de 80% das escolas públicas de Dourados

Paralisação nacional, agendada para os próximos dias 14, 15 e 16 de março, deve atingir pelo menos 80% das escolas da rede pública de ensino e boa parte dos Centros de Educação Infantis do Município de Dourados. De acordo com o diretor do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), Raphael Ramos Spessoto, foram encaminhados […]

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Paralisação nacional, agendada para os próximos dias 14, 15 e 16 de março, deve atingir pelo menos 80% das escolas da rede pública de ensino e boa parte dos Centros de Educação Infantis do Município de Dourados.

De acordo com o diretor do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), Raphael Ramos Spessoto, foram encaminhados ofícios para todas as unidades de ensino existentes no município com a intenção de mobilizar o maior número possível de educadores. “Pelo menos 80% das instituições confirmaram que irão parar as atividades durante os três dias, mas gostaríamos que fossem 100%”, disse.

A manifestação dos próximos dias é pela implantação integral da Lei do Piso, melhorias na carreira e aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em financiamento da educação pública.

Programação

Na manhã do dia 14, quarta-feira, acontecerá uma passeata na região central de Dourados, que sairá da frente do Fórum e passará pela Secretaria de Estado de Educação (SED) e Secretária Municipal de Educação (Semed), terminando na praça Antônio João.

Na manhã do dia 15, uma manifestação acontece em Campo Grande e reunirá todos os sindicatos de Mato Grosso do Sul em uma grande caminhada pelas ruas centrais da Capital.

No último dia de paralisações, 16, haverá um seminário na Câmara Municipal de Dourados para discutir sobre a Lei do Piso e assuntos referentes à mobilização que aconteceu durante os três dias. O horário será às 18h. No período vespertino, às 14h, os educadores dos Ceim´s estarão participando de um Espaço de Debates sobre a Educação Infantil na sede do Simted.

Para o presidente do sindicato, João Vanderley de Azevedo, esta é a hora dos trabalhadores se aliarem em busca de melhorias na educação. “Precisamos nos manter unidos para chamarmos a atenção pela responsabilidade que cada educador possui. Temos que nos valorizar e exigirmos que a educação seja valorizada, não só na questão salarial, mas também estrutural e na qualidade do trabalho”, disse.

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