Parada da Diversidade Sexual estimula ações sociais e realiza testes de saúde em Campo Grande
A XI Parada da Diversidade Sexual está realizando ações sociais e educativas neste sábado (22), no período das 9h até o 12h, na praça do Rádio Clube, localizada na região central da Capital. Neste período, a população de Campo Grande pode fazer testes de HIV, sífilis, hepatite B e C, e aferimento de pressão arterial. […]
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A XI Parada da Diversidade Sexual está realizando ações sociais e educativas neste sábado (22), no período das 9h até o 12h, na praça do Rádio Clube, localizada na região central da Capital. Neste período, a população de Campo Grande pode fazer testes de HIV, sífilis, hepatite B e C, e aferimento de pressão arterial. A iniciativa desta ação é da Associação dos Travestis, com o CTA (Centro de Testes e Aconselhamento de Campo Grande).
Além dos exames gratuitos, durante a Parada também serão distribuídos preservativos. A partir das 15h está marcada a passeata. O ponto de partida do desfile é a praça, depois as pessoas vão passar pela avenida Afonso Pena, 14 de Julho, até Candido Mariano, e retornam para o local de encontro. A expectativa de público é de 40 mil pessoas.
De acordo com Gustavo Moura, Gerente Administrativo do CTA hoje serão feitos 100 testes. “Fazemos um diagnóstico, ou seja, uma consulta às pessoas que participarão do evento. Independente do resultado, se positivo, ou negativo, o importante é aconselhar a pessoa quanto a sua saúde e qualidade de vida”, explicou.
Para Eloísa Freitas, presidente da Associação dos Travestis, a participação da população em relação aos procedimentos de saúde é fundamental para quebrar barreiras e preconceitos. “Somos vistos pela sociedade apenas como cabeleireiros, manicures, ou prostitutas. No entanto, essa iniciativa mostra que estamos inseridos em assuntos importantes”, destacou Eloísa.
Um casal ficou impressionado com a iniciativa. Josilaine e Wilson Ferreira são heterossexuais e chegaram cedo na praça para fazer o teste de HIV. Ela já havia feito o teste há muito tempo atrás e esta foi primeira vez dele. “É sempre bom saber como anda a nossa saúde. Independente do local onde o teste será feito”, disse Josilaine.
Eles contaram que não costumam participar de eventos como este, mas o teste foi o que realmente chamou a atenção do casal. “É sempre bom ter essa consciência de prevenção. Não importa se a pessoa é heterossexual ou não”, concluiu Wilson.
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