Países ibero-americanos poderão ter organismo comum para combate ao crime internacional

A próxima reunião de Cúpula das Américas, em 14 e 15 de abril, em Cartagena, na Colômbia, poderá tratar da criação de um organismo internacional para elaboração de políticas de enfrentamento ao crime. A presidenta Dilma Rousseff participará da cúpula. A ideia de criar um organismo, proposta pelo México, foi tratada na reunião da comissão […]

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A próxima reunião de Cúpula das Américas, em 14 e 15 de abril, em Cartagena, na Colômbia, poderá tratar da criação de um organismo internacional para elaboração de políticas de enfrentamento ao crime.

A presidenta Dilma Rousseff participará da cúpula. A ideia de criar um organismo, proposta pelo México, foi tratada na reunião da comissão delegada da XVII Conferência de Ministros da Justiça de Países Ibero-americanos (Comjib), da qual fazem parte Brasil, Argentina, El Salvador, Panamá e Uruguai.

A reunião preparatória está sendo realizada hoje (23) no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defende a articulação institucional dos países para enfrentamento do crime. “Hoje, nenhum problema de segurança se restringe dentro das fronteiras”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Na reunião, Cardozo apresentou as políticas brasileiras para acesso à Justiça, o Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, o Programa Crack e o Plano Estratégico de Fronteiras. Segundo o ministro, houve interesse dos colegas ibero-americanos por iniciativas brasileiras como a redução do tempo de julgamento de processos; ações de prevenção ao homicídio e técnicas de construção de presídios.

Além do Brasil e do México, participam da reunião a Argentina, o Chile, El Salvador, Espanha, Panamá e o Uruguai. A Conferência de Ministros da Justiça de Países Iberoamericanos ocorre a cada dois anos com representantes dos ministérios de 19 países da América Latina e Caribe, além de Espanha e Portugal.

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