Ong acusa Super Mario de crueldade animal e gera polêmica na comunidade de gamers

Você conhece o Mario. O Peta, também. Que o grupo de defesa dos animais não tenha ido pra cima do bigodudo antes, é até esquisito. Afinal de contas, há três décadas o encanador italiano pisoteia bichos por mundos adentro, numa sempre vã tentativa de que uma certa princesa lhe dê bola. O número de tartarugas […]

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Você conhece o Mario. O Peta, também. Que o grupo de defesa dos animais não tenha ido pra cima do bigodudo antes, é até esquisito. Afinal de contas, há três décadas o encanador italiano pisoteia bichos por mundos adentro, numa sempre vã tentativa de que uma certa princesa lhe dê bola. O número de tartarugas despachadas por Mario daria pra sustentar trocentas mil temporadas de desenhos das Tartarugas Ninja.

Ainda assim, o Peta encanou com o personagem após o mais recente lançamento da franquia, “Super Mario in 3D Land”. A resposta da ONG foi criar um jogo online, “Mario kills tanooki”, em que o grupo acusa Mario de maus-tratos com animais. Mais especificamente, com o tanooki, um cão-guaxinim cuja pele é valiosa. O motivo é o traje de tanooki usado pelo encanador, que confere a ele alguns superpoderes, como voar e abater inimigos com a cauda.

Segundo o Peta, a mensagem passada pelo Mario tanooki é que é ok usar pele animal. Na versão da ONG pró-bichos, um cão-guaxinim percorre um cenário ensanguentado da Mariolândia atrás de sua pele perdida, enquanto o bigodudo paira acima dele como um anjo da morte, coberto por sangue e uma pele de guaxinim.

Na reação algo enfurecida do povo dos videogames, o Peta está viajando. O site Joystiq chega a afirmar que o grupo ativista “mente descaradamente” e aponta o que seria um erro conceitual na campanha de ódio ao bigodudo: segundo as histórias em quadrinhos do Super Mario, um alfaiate de nome Tanooki fez a roupa, que não é pele.

Game over

Depois do super malho da comunidade videogamística, a ONG pôs o rabo entre as pernas. Em nota, o Peta afirma que foi tudo uma brincadeira espirituosa, com o objetivo de chamar atenção para um assunto sério. “Nós gostaríamos que os tanookis da vida real pudessem voar ou capotar seus inimigos com suas caudas, escapando assim daqueles que lucram com suas peles”.

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