OEA envia emissário ao Paraguai para verificar processo eleitoral no país

O ex-presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, Oscar Arias, é o enviado da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao Paraguai para fazer uma análise preliminar sobre a situação política no país. Ontem (3) Arias, que chefia a Missão de Observação Eleitoral da OEA, reuniu-se com o presidente paraguaio, Federico Franco, e o […]

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O ex-presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, Oscar Arias, é o enviado da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao Paraguai para fazer uma análise preliminar sobre a situação política no país. Ontem (3) Arias, que chefia a Missão de Observação Eleitoral da OEA, reuniu-se com o presidente paraguaio, Federico Franco, e o ministro das Relações Exteriores, José Félix Estigarribia Fernández. Em 21 de abril de 2013, há eleições gerais no Paraguai.

“Prevemos que as eleições vão ocorrer normalmente e que este governo está empenhado em promover eleições livres e justas. Não tenho dúvida alguma de que e vai ocorrer, tenho certeza”, disse Arias, na sua chegada a Assunção.

Nas conversas, Arias quis saber detalhes sobre a realidade do Paraguai. “Ele [Oscar Arias] tem um enorme desejo de que as eleições sejam limpas”, disse o chanceler paraguaio. Fernández acrescentou que Arias quis saber sobre as liberdades atuais civis, o status do Exército Popular Paraguaio (EPP), guerrilha que atua no país, e as suspensões no Mercosul e na União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Desde junho, o Paraguai está suspenso tanto do Mercosul como também da Unasul. Para os líderes políticos da região, a destituição do então presidente Fernando Lugo do poder, por meio de um impeachment, envolveu uma série de ações que romperam com a ordem democrática. As autoridades do Paraguai negam irregularidades. O tema é constante nas discussões de chefes de Estado da região.

“O governo tem assegurado que o ex-presidente Arias tenha total liberdade para se reunir com os partidos políticos, grupos sociais, organizações empresariais, sindicatos e representações indígenas. Nós garantimos total liberdade”, disse o chanceler.

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