Em alguns pontos da , onde as obras de alguns trechos prontos, é possível perceber meios fios quebrados e poças d’água formadas pelas chuvas.

Toda a revitalização da avenida, feita com a interdição de pontos, para não interromper totalmente o fluxo do trânsito, está orçada em R$ 18.364.888,59. Deste total, 95% são provenientes do Pró-Transporte e 5% do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

A reportagem percorreu a avenida, onde constatou nos trechos já reformados, meios fios quebrados, a falta do piso tátil para deficiente visual próximo a uma lombada eletrônica, e, em outros locais, a formação de poças d’água. O projeto é desenvolvido pela Unidade de Programas e Projetos Especiais da Prefeitura.

“Isso aqui vira uma lagoa, mal feito, não foi nivelado, tinha que ter uma fiscalização mais rígida, o lado de lá é pior ainda”, diz o comerciante Plínio Moura de 79 anos.

“Quando chove, os carros passam e entra tudo aqui no meu comércio”, completa Plínio, que tem uma peixaria na avenida.

“Tem que ver depois da chuva, fica uma lagoa ai na esquina”, conta servente de serviços gerais Júlio Giovani Lemes, sobre o cruzamento da Júlio de Castilho com a avenida Presidente Vargas.

A prefeitura informou que a obra que está em andamento, é fiscalizadas diariamente. Segundo a administração, qualquer problema que exista é identificado pelos fiscais que fazem as recomendações necessárias.

A assessoria da prefeitura também informou que a população não precisa se preocupar, pois a obra somente será entregue depois de realizada toda a fiscalização.

Segundo o secretário de Infraestrutura Transporte e Habitação, João Antonio De Marco, o projeto de revitalização da Júlio de Castilho prevê a implantação de quatro quilômetros de rede de drenagem, além do recapeamento de 13 quilômetros de vias, incluindo 6,8 quilômetros em toda a extensão da avenida e 9,7 quilômetros nas ruas adjacentes.