OAB promove debate sobre violência em Mato Grosso do Sul

“Não podemos esquecer”. Este é o mote de debate que a OAB/MS realiza com a presença de autoridades e representantes da sociedade sul-mato-grossense.

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“Não podemos esquecer”. Este é o mote de debate que a OAB/MS realiza com a presença de autoridades e representantes da sociedade sul-mato-grossense.

“Não podemos esquecer”. Este é o mote de debate que a OAB/MS realiza na próxima quinta-feira (13), às 9h, com a presença de autoridades e representantes de vários segmentos da sociedade sul-mato-grossense.

Os debates sobre a violência tem como foco o recente aumento de roubos e mortes de jovens, além da proliferação de quadrilhas especializadas em roubos de veículos, em especial caminhonetes.

A Seccional quer que o debate seja a pedra fundamental de uma campanha contra a violência em Mato Grosso do Sul, não deixando que as vítimas da violência sejam esquecidas pelas autoridades e sociedade em geral. O evento tem início às 9h, na sede da OAB/MS.

Os pais de Breno Luigi Silvestrini, de 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, de 19 anos, assassinados com tiros na cabeça, em Campo Grande, abrirão os debates, mostrando o sofrimento de quem é alvo da violência. Rubens Silvestrini, pai de Breno, e Paulo Fernandes, pai de Leonardo querem mostrar que a sociedade precisa de medidas urgentes das autoridades. Familiares de outras vítimas da violência também foram convidados a participar do evento.

Também foram convidados parlamentares, a Secretaria Justiça e Segurança Pública, do Departamento de Operações de Fronteira, da Polícia Civil, advogados criminalistas e entidades de direitos humanos. As portas da OAB/MS também estão abertas para os profissionais da imprensa.

Além de discutir a violência como um todo, o debate vai colocar em pauta a revolta da população, que já pede punições mais fortes, como prisão perpétua e até pena de morte.

Fazem parte das questões fundamentais do debate:

-Há segurança nas estradas para impedir que as camionetes e outros veículos roubados aqui sejam levados para os países vizinhos, servindo para o tráfico de drogas?

-O cidadão está tomando as devidas precauções para evitar assaltos, sequestros?

-Ainda há influência dos presídios em assaltos?

-Os direitos humanos devem ser atendidos nos casos destes crimes? A indignação faz a população querer justiça com as próprias mãos?

-A nacionalização de carros roubados, na Bolívia, aumentou o roubo em MS?

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