OAB/MS repudia assassinato de juiz na fronteira

A OAB/MS acredita que o assassinato do juiz boliviano Néstor Garcia Rojas, na fronteira entre a Bolívia e Mato Grosso do Sul, represente um atentado à democracia. O magistrado foi assassinado no dia 1º de novembro, na cidade de Puerto Quijarro, fronteira com Corumbá. Segundos os jornais La Razón e El Día, o assassino se […]

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A OAB/MS acredita que o assassinato do juiz boliviano Néstor Garcia Rojas, na fronteira entre a Bolívia e Mato Grosso do Sul, represente um atentado à democracia. O magistrado foi assassinado no dia 1º de novembro, na cidade de Puerto Quijarro, fronteira com Corumbá.

Segundos os jornais La Razón e El Día, o assassino se aproximou de Rojas em uma motocicleta e fez vários disparos à queima roupa. O crime aconteceu por volta das 16 horas, quando a vítima chegava em sua casa. O ex-juiz chegou a ser socorrido por familiares e, quando estava a caminho da Santa Casa de Corumbá, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Para a OAB/MS, o atentado representa uma violência inaceitável contra o Estado de Direito Democrático, não só boliviano, mas de toda a América Latina. O fato do assassinato ter ocorrido próximo à Corumbá reforça a preocupação da Seccional com atos contra magistrados, que também ocorrem no Brasil.

De acordo com informações do comandante da Polícia da província de Germán Busch, Ramiro Vega, para os jornais locais, a família se opôs a realização do exame de autopsia no corpo do ex-magistrado. “Não permitiram que nos aproximássemos, tampouco a Promotoria e o médico forense”, disse o comandante ao lembrar que a família assinou uma “ata de oposição” referendando que ela não permitiu o acesso às primeiras investigações sobre o caso.

Vega informou ainda que a vítima levava adiante casos polêmicos, o que leva a crer que o atentado se deva a um ajuste de contas. Até o momento, não há mais detalhes sobre o caso.

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