O Palhaço, de Selton Mello, é o filme com mais indicações para o GP do Cinema Brasileiro

Cinco filmes lançados comercialmente em 2011 estão indicados para a categoria de melhor longa-metragem de ficção, a de maior destaque do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O anúncio dos vencedores das 25 categorias da 11ª edição do prêmio será feito nesta segunda-feira (15), a partir das 21h, em cerimônia de gala no Theatro Municipal do […]

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Cinco filmes lançados comercialmente em 2011 estão indicados para a categoria de melhor longa-metragem de ficção, a de maior destaque do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O anúncio dos vencedores das 25 categorias da 11ª edição do prêmio será feito nesta segunda-feira (15), a partir das 21h, em cerimônia de gala no Theatro Municipal do Rio.

Inspirado em premiações do mesmo tipo da indústria cinematográfica de outros países, como o Oscar norte-americano, o Cesar, da França, e o Bafta, do Reino Unido, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro contempla todas as categorias envolvidas na produção de filmes. A iniciativa é da Academia Brasileira de Cinema, da qual são sócios cerca de 300 profissionais ligados ao processo de produção de filmes: diretores, produtores, roteiristas, atores, técnicos e outros.

Os longas de ficção indicados nesta edição são Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo; Bróder, de Jefferson De; Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini; O Homem do Futuro, de Claudio Torres, e O Palhaço, de Selton Mello. Na categoria longa documentário, disputam o prêmio seis filmes: A Margem do Lixo, de Edvaldo Mocarzel; As Canções, de Eduardo Coutinho; Diário de Uma Busca, de Flávia Castro; Lixo Extraordinário, de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker; Quebrando o Tabu, de Fernando Grostein Andrade, e Rock Brasília, de Vladimir Carvalho.

O campeão de indicações (13 no total) é O Palhaço. Além de melhor filme, o longa de Selton Mello concorre aos prêmios de direção, ator, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, direção de fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem, roteiro original, som e trilha sonora original. Em seguida, vem O Homem do Futuro, com 11 indicações, e em terceiro Bróder, indicado para dez categorias.

Para o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Roberto Farias, “o Grande Prêmio tem por finalidade contribuir para a elevação e a promoção do cinema brasileiro, por meio do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes e da confraternização entre os profissionais que os fazem”. Os eleitores são os sócios da academia, que indicam os seus preferidos em votação secreta pela internet. Os votos são computados por uma empresa de auditoria e os vencedores só são conhecidos no dia da premiação.

Além da escolha pelos membros da academia, o público também pode manifestar sua preferência pela internet até a noite da premiação, no site www.academiabrasileiradecinema.com.br ou na página do Grande Prêmio no Facebook – GpdoCinemabrasileiro . O voto popular pode ser dado a três categorias: melhor longa-metragem de ficção, melhor longa documentário e melhor longa-metragem estrangeiro.

A essa última concorrem os filmes Cisne Negro, de Darren Aronofsky (EUA); Um Conto Chinês, de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha); Meia-Noite em Paris, de Woody Allen (EUA/Espanha); A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (Espanha), e Rio, filme de animação de Carlos Saldanha, com produção americana.

Este ano, o grande homenageado da festa será o cineasta Carlos Diegues, que está completando 50 anos de uma carreira iniciada em 1962 com o filme Cinco Vezes Favela. Diretor, produtor e roteirista, Cacá Diegues, como é mais conhecido, dirigiu 17 longas-metragens e 12 curtas e ganhou mais de 20 prêmios.

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