Número de dissidentes cubanos em greve de fome aumenta para 21

O número de dissidentes em greve de fome em Cuba desde segunda-feira para reivindicar a libertação de um companheiro preso e exigir uma maior “legalidade” na ilha subiu para 21 pessoas, informaram à Agência Efe fontes ligadas à líder do protesto, Marta Beatriz Roque. Segundo as fontes, doze dos grevistas estão em suas casas e […]

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O número de dissidentes em greve de fome em Cuba desde segunda-feira para reivindicar a libertação de um companheiro preso e exigir uma maior “legalidade” na ilha subiu para 21 pessoas, informaram à Agência Efe fontes ligadas à líder do protesto, Marta Beatriz Roque.

Segundo as fontes, doze dos grevistas estão em suas casas e nove na prisão; três são mulheres e dezoito homens. A greve de fome coletiva foi anunciada para a imprensa estrangeira na segunda-feira pela opositora Martha Beatriz, do “Grupo dos 75”.

Os opositores exigem do governo de Raúl Castro a libertação do preso político Jorge Vázquez, que segundo eles deveria ter deixado no domingo a prisão de Santa Clara, onde estaria recluso mesmo após ter cumprido sua pena.

Além disso, denunciam a “difícil” situação em que se encontra a dissidência interna. Nos últimos anos, as greves de fome de dissidentes se transformaram em uma modalidade frequente de protesto.

Os presos Orlando Zapata Tamayo e Wilman Villar morreram em fevereiro de 2010 e janeiro deste ano após 85 e 50 jornadas de jejum, respectivamente.

Alguns dos participantes deste novo protesto começaram a reclamar nesta manhã de alguns sintomas causados pela ausência de alimentos, 24 horas depois da última refeição.

Martha Beatriz, que é diabética, disse hoje à Efe que se sente “muito fraca” e não descarta o risco de sofrer uma hipoglicemia antes do previsto.

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