No primeiro turno das eleições, os candidatos que prestaram contas das campanhas pela Prefeitura de Campo Grande declararam gastos de R$ 9,2 milhões. Desses candidatos, Reinaldo Azambuja foi o que mais arrecadou e Vander Loubet (PT) teve gasto superior à receita. O prefeito eleito Alcides Bernal (PP) e o candidato derrotado Edson Giroto (PMDB) ainda não apresentaram as contas finais.

Sobrando R$ 33 mil em caixa, Reinaldo conseguiu fazer campanha dentro dos R$ 4,4 milhões de receita. Ele gastou 36,6% a menos do limite de R$ 12 milhões informado no início da disputa. Ao contrário de Reinaldo, Vander terminou a campanha com saldo negativo. Ele gastou R$ 2,1 milhões a mais do que o valor arrecadado.

Segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o petista previu gastar com a campanha até R$ 9,8 milhões. Entretanto, ele arrecadou R$ 2,49 milhões e acabou com dívida de R$ 1,76 milhão.

No início do pleito, o candidato do Partido Verde, Marcelo Bluma, anunciou limite de R$ 1,2 milhão. Porém, conforme sua declaração de contas, a receita total foi de R$ 161 mil, mesmo valor aplicado na corrida por votos. Bluma investiu do próprio bolso quase R$ 50 mil. O valor restante foi doado pela direção nacional do partido.

Dos partidos nanicos, Suél Ferranti (PSTU) foi a candidato a prefeito da Capital que menos gastou. Ele declarou R$ 1,2 mil de receita e despesa com a campanha. Sidney Melo (PSOL) não prestou contas até o momento.

O prazo para prestação de contas do primeiro turno encerrou no dia 6 de novembro. Candidatos que foram para o segundo turno, como Bernal e Giroto, têm até 27 de novembro para declarar valores obtidos e consumidos na disputa eleitoral.