Em meio aos protestos que marcam a realização do Grande Prêmio do Bahrein, Felipe Massa já está no país. Aproximadamente às 9h (de Brasília) desta quarta-feira, o brasileiro usou o Twitter para informar que chegou ao local da próxima etapa da Fórmula 1, marcada para este domingo. Logo depois, recebeu o apoio do compatriota Helio Castroneves, piloto da Fórmula Indy.

“Boa sorte ai, meu!!!”, escreveu Castroneves, citando o perfil de Massa no microblog. Na sequência, por meio do mesmo site, o ferrarista elogiou o compatriota: “valeu irmão!!!!! Cara coincidência!! Acabei de ler seu livro e adorei!!! Parabéns de coração pela sua vida e carreira!!”.

Em novembro de 2011, Castroneves lançou a autobiografia chamada “O Caminho da Vitória”, versão em português do livro “Victory Road”, disponível nos Estados Unidos desde maio de 2010. A obra relata diversos momentos da vida esportiva e pessoal do piloto, tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis. Há um espaço de destaque para o julgamento que o brasileiro enfrentou em 2009, quando foi acusado de não pagar impostos sobre os US$ 5,5 milhões (R$ 10 milhões, em valores atuais) que recebeu nos EUA entre os anos de 1999 e 2004. Ele e a irmã Katiucia foram absolvidos.

“Valeu grande,#tamojunto!!”, ainda respondeu Helinho, que busca em 2012 o seu primeiro título na Fórmula Indy. O representante da Penske, 36 anos, que nasceu em São Paulo, mas foi radicado em Ribeirão Preto, ocupa a segunda posição do campeonato nesta temporada com 103 pontos, a 24 de seu companheiro de equipe, o australiano Will Power. Já foram disputadas três etapas da série no ano – a quarta ocorrerá no circuito de rua do Anhembi, na capital paulista, em 29 de abril.

Massa, por sua vez, ainda não marcou pontos na atual temporada após três provas da F1. O paulistano, 30 anos, tentará quebrar o jejum no Bahrein, onde venceu a bordo da Ferrari em 2007 e 2008. No Twitter, ele só informou, com uma exclamação, que já estava no país. Não deu detalhes, portanto, sobre a situação que encontrou no local onde parte da população protesta pedindo o cancelamento da corrida.

A nação vive instabilidade política desde 2011, em meio à chamada Primavera Árabe – onda revolucionária de manifestações que começou em dezembro de 2010 na Tunísia, depondo o presidente Ben Ali, e se espalhou por outros países do Norte da África e do Oriente Médio. Monarquia constitucional, o Bahrein tem Hamad bin Isa al-Khalifa como rei desde 2002. Devido aos conflitos, o GP local do ano passado foi cancelado.