Nelsinho recua e anulará decreto para evitar destruição de documentos

Após o prefeito eleito, Alcides Bernal (PP), criticar decreto para destruir documentos da prefeitura com mais de cinco anos, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) recuou e, nesta terça-feira (13), prometeu não queimar nada. “Para evitar qualquer problema de que a gente possa estar querendo queimar algum documento para ocultar informação, eu vou determinar para que […]

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Após o prefeito eleito, Alcides Bernal (PP), criticar decreto para destruir documentos da prefeitura com mais de cinco anos, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) recuou e, nesta terça-feira (13), prometeu não queimar nada.

“Para evitar qualquer problema de que a gente possa estar querendo queimar algum documento para ocultar informação, eu vou determinar para que eles possam ser colocados a parte”, declarou Nelsinho.

Mesmo assim, o prefeito fez questão de explicar que o decreto atende legislação federal. “Se por ventura ele (Bernal) entender do seu aproveitamento ou não que aproveite e se achar que não deve ser aproveitado que faça o que determina a legislação federal”, disse.

Segundo a secretária de Administração, Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti, a destruição é uma exigência. “Nós temos que publicar todos os anos a tabela de temporalidade dos documentos, é uma exigência em nível federal, então nós seguimos o que a legislação nos passa”, disse.

A secretária explicou ainda que “cada documento tem seu prazo de validade e aquele que já esgotou o prazo tem que ser incinerado”. Indagada se o material não pode fazer falta para o futuro prefeito, ela informou que os documentos passam por “processo de digitalização”.

Questionado sobre os motivos de destruir o material justamente no processo de transição para uma nova administração, Eurenice informou que o prazo para queimar o material “é cada final de ano”.

No domingo (11), Bernal criticou a destruição dos papéis. “Não tinha que estar tomando esta iniciativa. Tinha que deixar para a próxima administração tomar estas providências. Espero que ele reveja estas situações”, cobrou.

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