Na abertura, Dilma deve ressaltar a necessidade de unir forças para avançar e garantir o futuro das gerações

Na abertura oficial da Conferência das Nações Unidas, Rio+20, a presidenta Dilma Rousseff deve defender a necessidade de um esforço conjunto para garantir um planeta sustentável. No discurso, ela pretende destacar os avanços obtidos no texto do documento da conferência, no qual o desenvolvimento sustentável deve ocorrer por meio da erradição da pobreza e a […]

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Na abertura oficial da Conferência das Nações Unidas, Rio+20, a presidenta Dilma Rousseff deve defender a necessidade de um esforço conjunto para garantir um planeta sustentável. No discurso, ela pretende destacar os avanços obtidos no texto do documento da conferência, no qual o desenvolvimento sustentável deve ocorrer por meio da erradição da pobreza e a inclusão social. Durante a abertura, marcada para as 16h de hoje (20), Dilma irá ressaltar a necessidade de se pensar nas gerações futuras.

Como presidente ex officio da conferência, Dilma pretende dar um tom conciliador eliminando a sensação de que as divergências causadas pela falta de acordo em relação a temas-chave prevaleceram nas negociações dos últimos dias. A presidenta pretende reiterar que o documento final foi o consenso possível.

Ontem (19), no México, Dilma respondeu às críticas sobre a ausência de vários pontos no documento, como queriam as nações em desenvolvimento e os movimentos sociais, tais como a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável e a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em órgão autônomo.

Para a presidenta, é necessário entender a aprovação do rascunho do texto final como uma vitória. “Temos que comemorar, sim, como uma vitória do Brasil, ter conseguido aprovar um documento que seja um documento oficial entre os diferentes países, contemplando posições distintas”, disse, depois da reunião de Cúpula do G20 (países com as maiores economias do mundo), em Los Cabos, no México.

Na abertura da Rio+20, deverão estar presentes cerca de 100 chefes de Estado e Governo. Pelo menos 50 têm direito a discursar, por cerca de cinco a dez minutos. Pelo modelo de reuniões anteriores, os presidentes, vice-presidentes, primeiros-ministros e vice-primeiros-ministros fazem uma espécie de balanço sobre o que seus países avançaram na área de desenvolvimento sustentável.

Um dos discursos mais esperados, de acordo com os negociadores, é o do presidente da França, François Hollande. No cargo há cerca de um mês, Hollande deve fazer um discurso oposto ao do seu antecessor, Nicolas Sarkozy. O atual presidente francês é defensor das questões ambientais e do desenvolvimento sustentável.

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