MS possui três frigoríficos adequados ao abate da carne ovina

Mato Grosso do Sul tem três frigoríficos que abatem carne ovina em Mato Grosso do Sul. As indústrias de Nova Andradina, Cassilândia e Campo Grande são inspecionadas pelo Governo Federal o que garante a carne, o SIF, que é o selo do Sistema de Inspeção Federal.  Das 8.777 cabeças abatidas em 2011, 80% seguiu para […]

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Mato Grosso do Sul tem três frigoríficos que abatem carne ovina em Mato Grosso do Sul. As indústrias de Nova Andradina, Cassilândia e Campo Grande são inspecionadas pelo Governo Federal o que garante a carne, o SIF, que é o selo do Sistema de Inspeção Federal.  Das 8.777 cabeças abatidas em 2011, 80% seguiu para abastecer os consumidores de São Paulo. “O valor pago pelos consumidores paulistanos acabam fazendo com que a carne ovina vá para lá. Muitas vezes, mesmo com os frigoríficos locais compensa ao produtor arcar com o valor do frete”, apontou Fernando Alvarenga, palestrante do programa Proovinos, do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

Durante a palestra ocorrida nessa quinta-feira (31), na cidade de São Gabriel do Oeste, Alvarenga expôs que a carne ovina é considerada uma iguaria, muito apreciada devida sua maciez, sabor e suculência. “Os gaúchos em Mato Grosso do Sul trouxeram o hábito de comer a carne de cordeiro, que está em franco crescimento em MS”, finaliza.

O produtor de ovino tem vantagem na hora da comercialização do produto, uma vez que o preço pago pela carne varia entre 20 e 40% acima da bovina para o produtor. Os valores em MS podem variar de R$ 5 a R$ 10 o quilo, dependendo da idade do animal e qualidade do produto, porém o custo de criação e manejo do ovino também superior quando comparado à pecuária bovina.

Conforme os dados do Infoagro, revista anual organizada pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e que será lançada em julho deste ano, a criação de ovinos está presente em 17% do total de propriedades no MS. “A atividade pode se tornar em pouco tempo um negócio lucrativo, poderá ser uma oportunidade de diversificação para o produtor rural, porém a falta de organização e de integração da cadeia produtiva acaba dificultando a geração e a difusão de tecnologias e a estruturação de canais de comercialização necessários para o bom andamento da atividade”, aponta a assessora de economia da Famasul, Adriana Mascarenhas, uma das responsáveis pela produção da revista.

O Programa Proovinos, ciclo de palestras direcionadas aos produtores rurais, estudantes do setor e demais interessados, recebeu nessa edição cerca de 110 participantes. “A programação para a capital, Campo Grande, no dia 28 de junho, será diferente da que levamos ao interior”, afirma o superintendente do Senar/MS, Clodoaldo Martins.

Sobre o Proovinos – O Proovinos é realizado pelo Senar/MS e Famasul em parceria com sindicatos rurais do Estado, Banco do Brasil e BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). Por meio dele, o Senar/MS percorre cinco cidades do interior do Estado com o ciclo de palestras do Programa, que visam atingir cerca de 750 pessoas, entre produtores rurais, estudantes, empresários e interessados no setor.

Procurando contribuir com o desenvolvimento da ovinocultura, Campo Grande sediará um Encontro Estadual do Programa Proovinos, no dia 28 de junho, que será realizado no Auditório Eduardo Machado Metello – Famasul, a partir das 7h30.

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