MS pode ter vacinação gratuita contra o câncer de colo de útero

Após os debates na CCJR sobre a constitucionalidade do Projeto de Lei do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB/MS) que pede o fornecimento gratuito pelo estado da vacina anti-papilomavírus que imuniza contra o vírus do HPV, o projeto teve sua primeira vitória na Assembléia Legislativa nesta semana. Depois dos dois votos contrários à disponibilização da vacina […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Após os debates na CCJR sobre a constitucionalidade do Projeto de Lei do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB/MS) que pede o fornecimento gratuito pelo estado da vacina anti-papilomavírus que imuniza contra o vírus do HPV, o projeto teve sua primeira vitória na Assembléia Legislativa nesta semana.

Depois dos dois votos contrários à disponibilização da vacina pelos deputados Arroyo (PR/MS) e Júnior Mochi (PMDB/MS) que entenderam que o projeto apresentava vício de iniciativa, já que pela constituição o legislativo não pode causar custo ao executivo, o projeto foi votado em plenário, onde os demais deputados aprovaram o Projeto de Lei.  Na próxima fase, o projeto ainda pode ser vetado pelo governador. Caso isso aconteça, ele volta para a Assembléia para uma nova votação. Confiante, o deputado Marquinhos Trad acredita que seu projeto tem tudo para ser aprovado, já que o gasto com a prevenção é menor do que com o tratamento.

“ Apresentei o projeto em razão do alto índice de incidência. O Mato Grosso do Sul tem o segundo mais alto índice de câncer de colo de útero do país, perdendo apenas para o estado do Amazonas. É o segundo tipo câncer mais comum entre as mulheres. No último ano, foram registrados 130 mil óbitos no Brasill. Um volume maior do que o número de casos de Aids acumulados em 24 anos. A taxa de mortalidade cresceu 30% e os gastos do governo federal na assistência oncológica de alta complexidade é de 1,2 bilhão por ano com o tratamento. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o custo desse tratamento aumentará oito vezes nos próximos dois anos e sairá sete vezes mais caro do que ações de prevenção. Diante da relevância deste assunto, acredito que o Projeto de Lei venha a atender a população promovendo a saúde e ajudando a mudar estas estatísticas” afirmou o parlamentar.

Conteúdos relacionados