MS concorre a prêmio Mulher Empreendedora com empresária da Feira Central

Alvira Appel, presidente da Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande, ganhou o Prêmio Mulher de Negócios, promovido pelo Sebrae, categoria negócios coletivos e é concorrente ao prêmio nacional que acontece nesta quinta-feira (8), em Brasília, DF. O prêmio tem como proposta reconhecer e valorizar a trajetória de mulheres empreendedoras em todo o […]

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Alvira Appel, presidente da Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande, ganhou o Prêmio Mulher de Negócios, promovido pelo Sebrae, categoria negócios coletivos e é concorrente ao prêmio nacional que acontece nesta quinta-feira (8), em Brasília, DF.

O prêmio tem como proposta reconhecer e valorizar a trajetória de mulheres empreendedoras em todo o país. No total, 3.646 mulheres participaram da premiação regional. Mato Grosso do Sul envia duas concorrentes, das 40 que estão na disputa nacional.

Para fazer o negócio sobreviver e ajudar no sustento da família, ela transformou o negócio e fundou a empresa “Doces Finos Chácara Arco Íris”. Sem ter onde vender o procurou a Feira Central. E desde 2001, lá se vão quase dez anos de feira e seis à frente da gestão.

Neste período, ela conta que muitas coisas mudaram para fazer a Feira um local que cative o público e tenha condições de concorrer com demais empreendimentos que surgiram na cidade.

Afinal são 350 feirantes, que empregam cerca de 1,2 mil pessoas diretas e outras tantas indiretas que estão sob sua gestão.

E foi com um trabalho moderno, que fez a estrutura mudar, crescer e contar uma história diferente. O local hoje conta com gás canalizado, estação de lixo, onde é separado e enviado para reciclagem, estacionamento próprio e várias mudanças que fizeram o trabalho digno de premiação. E o mais importante, os feirantes hoje são considerados pequenos empresários.

Empresários sim! Alvira conta que a maioria dos feirantes hoje estão regularizados. Eles possuem alvará próprio, CNPJ, tudo certinho. A gestora lembra que a mudança foi acontecendo aos poucos, com a ajuda de parceiros e conhecimentos trazidos com o próprio Sebrae.

“Hoje eles têm linha de crédito disponível para incrementar o negócio. Isso acontece porque estão regularizados. Com conhecimento, crédito e boas idéias. Hoje eles têm o direito de ser um microempresário”, aponta.

E emenda: Hoje a Feira tem um prato, que é o sobá de campo Grande, que já tinha desde há 80 anos, mas não tinha o reconhecimento público. Hoje é um prato de registro cultural, ele é uma franquia. Hoje ele emprega pessoas e tem um futuro promissor. Quem sabe não é a Mc Donalds do futuro? E da cidade de campo grande?”, sonha Alvira, que já tanto realizou.

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