Os principais movimentos sociais de defesa do à moradia se reuniram nesta quinta-feira (14) com a presidenta Dilma Rousseff, para pedir, entre outras coisas, mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida.

O ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho – responsável pela mediação entre governo e movimentos sociais – disse que as entidades querem incluir entre os setores que recebem incentivos e subsídios do programa as cooperativas e associações que trabalham com sistema de mutirão para construção de casas populares.

“O movimento de moradias está trazendo à presidenta uma série de reivindicações, a principal delas é a cessão de áreas públicas para o Minha Casa, Minha Vida na modalidade entidades. Ou seja, as entidades que entram em processo de mutirão, e elas mesmo constroem, têm sistemas de autoconstrução”, adiantou o ministro, antes da reunião.

Dilma recebeu representantes da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), da União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e do Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU).

Além da mudança no programa habitacional, os grupos também cobram mais atenção para os temas urbanos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começou ontem (13) e vai até o dia 22, na capital fluminense.

“A outra demanda deles é que o tema das cidades entre de forma mais pesada na Rio+20. Eles acham que o documento não está contemplando [essa questão]. Essas são as principais reivindicações”, acrescentou o ministro.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, também participaram da reunião.