Mototaxistas de Corumbá padronizam veículos para combater clandestinos

A partir de dezembro, todas as motocicletas de Corumbá utilizadas para o serviço de transporte público individual de passageiros, deverão estar padronizadas com a cor branca, em atendimento ao que determina a legislação municipal. É o que ficou estabelecido entre a Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), Ministério Público e os próprios profissionais credenciados […]

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A partir de dezembro, todas as motocicletas de Corumbá utilizadas para o serviço de transporte público individual de passageiros, deverão estar padronizadas com a cor branca, em atendimento ao que determina a legislação municipal. É o que ficou estabelecido entre a Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), Ministério Público e os próprios profissionais credenciados para trabalhar como mototaxistas na cidade.

A padronização da cor das motocicletas, prevista na legislação, foi uma fórmula encontrada para se combater o serviço clandestino de mototáxi em Corumbá. Segundo o diretor-presidente da Agetrat, engenheiro Sicard Maciel de Barros, esta decisão vai facilitar os serviços de fiscalização por parte dos agentes de trânsito, no combate ao serviço considerado clandestino.

O prazo para pintura das motocicletas com a cor branca vai até o dia 30 de novembro. A padronização está prevista no artigo 19 da legislação municipal. Cita ainda que para a prestação do serviço de mototáxi, as motocicletas não poderão ter mais que cinco anos de fabricação, assim atestado por vistoria do órgão executivo de trânsito e transporte do Município de Corumbá; potência mínima de 125 CC e máxima de até 250 CC, com cinco marchas, vedado o uso do tipo “trail”; possuir dois espelhos retrovisores; para-barro dianteiro e traseiro, além de peças conhecidas como mata-cachorro dianteiro e traseiro.

Segundo Sicard, os profissionais autorizados para trabalhar como mototaxistas na cidade já estão providenciando a mudança de cor das motocicletas. Isto ficou comprovado por Antônio Mendes Marcondes, Moacir Penha e Denílson dos Santos. Os três já providenciaram toda a documentação e estão com seus veículos já com a cor branca, conforme o que ficou estabelecido.

“Será bem melhor para todos nós. Com a padronização das motocicletas, o pessoal terá melhores condições de fiscalizar e combater os clandestinos”, comentou Antônio Mendes. Ele e os dois companheiros estão entre os primeiros que providenciaram a padronização. Além da cor branca, Moacir inseriu o número de sua inscrição no tanque da moto. “Não é obrigatório”, frisou.

Os três amigos informaram que, para providenciar a padronização das motocicletas e atender o que a lei exige, há gastos. “Pode variar muito e chegar até R$ 600,00, isto dependendo do local que você vai mandar para pintar”, informou Denílson.

É que, além da pintura, há também questões ligadas à documentação do veículo. “Para mudar a cor precisamos formalizar um processo no Detran. Mas, o importante é que isto vai nos ajudar e poderemos trabalhar de forma mais segura, sem a concorrência dos clandestinos”, observa Moacir.

O diretor da Agetrat, por sua vez, afirma que, a partir da padronização das motocicletas, ficará mais fácil não só para fiscalizar, mas também para as pessoas utilizarem os serviços. É que, além da cor, as motos regulares contam com placa de identificação vermelha e os próprios profissionais utilizam camiseta de manga comprida amarela, além de capacetes também amarelo, com seus respectivos números de identificação.

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