Moka defende crédito do BNDES a pequenos e médios frigoríficos

O senador Waldemir Moka (PMDB) defendeu ontem (28) a criação de linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para capitalizar e reestruturar pequenos e médios frigoríficos em Mato Grosso do Sul e no restante do país. A declaração foi dada durante reunião com conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica […]

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O senador Waldemir Moka (PMDB) defendeu ontem (28) a criação de linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para capitalizar e reestruturar pequenos e médios frigoríficos em Mato Grosso do Sul e no restante do país.

A declaração foi dada durante reunião com conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para discutir a concentração do setor de frigoríficos nas mãos de grandes grupos, como o JBS. O presidente Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, também participou do encontro na sede do Cade, em Brasília.

De acordo com Moka, é importante que o Governo federal, por meio do BNDES, financie grandes empresas para que elas tenham como competir internacionalmente. No entanto, diz que os pequenos e médios frigoríficos também precisam ser capitalizados por serem potenciais geradores de empregos nas pequenas cidades.

“O que nós estamos pretendendo mostrar, através do Cade, que não é possível continuar fechando médios e pequenos frigoríficos por conta da concentração de investimentos públicos nas grandes empresas do setor, que é o que vem ocorrendo”, declarou.

O presidente do Cade, Vinicius Carvalho, pediu informações a cada entidade do setor da carne sobre o comportamento dos frigoríficos em suas regiões. O objetivo é reunir dados e informações consistentes para embasar a abertura de processo de investigação contra o grupo JBS.

Moka diz não ter dúvida de que a denúncia formulada pelos produtores será investigada. “Os conselheiros do Cade estão cientes da gravidade da denúncia e demonstram claramente que vão a fundo para punir quem estiver praticando concorrência desleal no setor”, afirma.

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