Mobilização em redes sociais faz twitaço pelo reembolso em erro de conta de luz

Segundo organizadores do movimento, o erro foi admitido, mas até agora não houve acordo pelo reembolso dos consumidores

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Segundo organizadores do movimento, o erro foi admitido, mas até agora não houve acordo pelo reembolso dos consumidores

Uma mobilização organizada pela Frente dos Consumidores de Energia Elétrica nas redes sociais está convocando todas as pessoas para um twitaço agora a tarde, entre as 15h e 17h (horário de Brasília). O objetivo é cobrar a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) por reajuste irregular que segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), gerou mais de R$ 7 bilhões para suas 64 distribuidoras, entre os anos de 2002 e 2009.

Segundo o engenheiro da FNE (Federação Nacional de Engenheiros), Carlos Augusto Kinstchner – que é um das quatro entidades que compõem a Frente – o movimento intitulado “O erro não é nosso”, teve início no dia 19 e tem como foco mobilizar a população para assinar uma petição que será encaminhada para o TCU, para mostrar que s pessoas querem o ressarcimento pela cobrança indevida.

“O twitaço convoca a todos para o envio a diferentes órgãos, pedindo que sejam adotadas medidas para reequilíbrio das tarifas e compensação dos consumidores, uma vez que o próprio TCU reconheceu que a fórmula de reajuste estava errada na época. Nosso pedido é uma questão de coerência”, explicou o engenheiro.

Para o deputado estadual, Marquinhos Trad (PMDB), que foi o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul no Estado, o movimento é para que não caia no esquecimento a conclusão da CPI Nacional, que teve origem a partir da CPI estadual, encabeçada pelo deputado federal, Eduardo da Fonte (PP-PE). “Na época, a Aneel nos garantiu que não mediria esforços para ressarcir os consumidores, mas até agora nada foi resolvido. Então temos que nos mobilizar”, declarou.

A assessoria do ministro Valmir Campelo, que é o relator do caso no TCU, informou que o processo ainda não está na pauta, mas tem previsão de ser julgado na primeira quinzena de maio.

Para conhecer a campanha, clique aqui e acesse a página.

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