Ministério de Agricultura determina abate de gado contrabandeado
Dois lotes de bovinos com irregularidades de identificação e suspeita de contrabando em Mato Grosso do Sul – totalizando 266 cabeças – serão encaminhados para abate pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em razão da não comprovação da origem e em cumprimento à legislação vigente. A propriedade ficará interditada sob controle do serviço […]
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Dois lotes de bovinos com irregularidades de identificação e suspeita de contrabando em Mato Grosso do Sul – totalizando 266 cabeças – serão encaminhados para abate pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em razão da não comprovação da origem e em cumprimento à legislação vigente. A propriedade ficará interditada sob controle do serviço veterinário oficial.
Os animais foram localizados em uma propriedade no município de Bela Vista (MS), na divisa do Brasil com o Paraguai, durante a operação de vigilância reforçada que ocorre na região. O rebanho foi inspecionado por veterinários do Mapa e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e não houve constatação de nenhum sintoma clínico de doença.
A informação do Mapa foi repassada para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) e será cumprida imediatamente segundo o órgão. As medidas adotadas pelo governo visam a repressão ao contrabando e o controle sanitário no Estado.
De acordo com a Seprotur, o abate será feito em cumprimento da norma instituída pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que determina que todo e qualquer gado contrabandeado, mesmo aquele que não estiver infectado com o vírus da aftosa, deve ser abatido.
As medidas adotadas pelo Estado continuam a ser aplicadas na fiscalização da região de fronteira com o Paraguai. Estão temporariamente suspensas as importações de carnes de bovinos oriundos do Paraguai e também a desinfecção dos veículos procedentes do país vizinho.
As Forças Armadas continuam proporcionando suporte às ações de defesa sanitária animal na região de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e foram suspensos todos os eventos agropecuários no Estado e na fronteira com o país vizinho.
Fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais de todo o Brasil estão atuando em 14 postos fixos, dez barreiras volantes e em algumas propriedades. Em seis pontos, as atividades ocorrem com o suporte do Exército.
As ações de defesa e vigilância conjuntas estão sendo realizadas nos municípios de Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Amambai, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Iguatemi, Eldorado, Japorã e Mundo Novo.
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