Milho, em fase de testes, está na metade do ciclo em Três Lagoas

O milho da variedade BRS Catingueiro, que foi plantado em algumas áreas de Três Lagoas, está na metade do ciclo, ou seja, com 45 dias. Este tipo de milho é especialmente adaptado para a região semiárida e tem um ciclo mais curto, podendo ser colhido em até 90 dias. A fim de avaliar este tipo […]

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O milho da variedade BRS Catingueiro, que foi plantado em algumas áreas de Três Lagoas, está na metade do ciclo, ou seja, com 45 dias. Este tipo de milho é especialmente adaptado para a região semiárida e tem um ciclo mais curto, podendo ser colhido em até 90 dias.

A fim de avaliar este tipo de plantação é que o Departamento de Agronegócios, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Três Lagoas resolveu apoiar e incentivar esse experimento em áreas de plantio na zona rural, em fase avançada no Arapuá.

De acordo com o diretor do Departamento de Agronegócios, Ciência e Tecnologia Renato Carrato, em caso de sucesso com o experimento, este tipo de milho poderá ser plantado com frequência. “Sabemos que esta espécie rendeu bons resultados no nordeste, por isso estamos testando aqui”, explica.

Os produtores que estão com plantações deste tipo de milho não pagaram pelas sementes, porém se comprometeram a devolver 30% da produção para o Departamento de Agronegócios, para que na próxima produção as sementes possam ser doadas a outros produtores. “Faremos um banco de sementes para distribuir a pequenos produtores gratuitamente no próximo ano-agrícola (em outubro)”, acrescenta Renato Carrato.

O milho híbrido tem boa produtividade, porém não pode ser usado para plantio no ano seguinte, já o BRS Catingueiro tem características mais fortes para resistência às mudanças climáticas e pode ser replantando (utilização de semente).

ACOMPANHAMENTO

Desde que foi plantado, o milho do tipo BRS Catingueiro está sendo acompanhado de perto pelos produtores e pelo engenheiro agrônomo Manoel Lata Hernandes, do Departamento de Agronegócios. “Estamos em frequente contato com o produtor e visitando as plantações para acompanhar o desenvolvimento da espécie e orientações sobre os cuidados a serem tomados, e até agora os resultados são positivos”, informa Renato Carrato.

“É importante frisar que este é um experimento que pode dar certo ou não, estamos na metade do ciclo e se continuar assim poderemos colher uma boa produção”, finaliza Renato.

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