Mato Grosso do Sul perdeu quase um terço dos leitos hospitalares em apenas seis anos
Um estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado nesta quinta-feira (13) revela que MS perdeu 1.468 leitos de outubro de 2005 a junho de 2012
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Um estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado nesta quinta-feira (13) revela que MS perdeu 1.468 leitos de outubro de 2005 a junho de 2012
Mato Grosso do Sul é o campeão nacional em redução no número de leitos hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). Um estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado nesta quinta-feira (13) revela que MS perdeu 1.468 leitos de outubro de 2005 a junho de 2012.
O número representa uma diminuição de quase um terço do total no período de seis anos. Na prática, o dado representa que há menos vagas para internações em MS.
No Brasil, a redução foi de 10,5% no mesmo período. O levantamento do CFM foi feito com base nos dados apurados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.
Depois de Mato Grosso do Sul aparece o estado da Paraiba, que perdeu 19,2% no número de leitos, e Rio de Janeiro, que teve redução de 18%. Os estados mais novos e remotos, como Roraima, Rondônia e Amapá, registraram processo contrário, com aumento no total de leitos hospitalares registrados oficialmente junto ao SUS.
Para os médicos, a diminuição é causada pelo ‘subfinanciamento’ da saúde e pela falta de políticas públicas eficientes. Segundo o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila, “os gestores simplificaram a complexidade da assistência à máxima de que ‘faltam médicos no país’. Porém, não levam em consideração aspectos como a falta de infraestrutura física, de políticas de trabalho eficientes para profissionais da saúde, e, principalmente, de um financiamento comprometido com o futuro do Sistema Único de Saúde”.
O Ministério da Saúde afirma que as reduções são reflexo de mudanças no perfil do atendimento do SUS e seguem tendência mundial. Os avanços em equipamentos e em medicamentos permitem o tratamento sem necessidade de internação do paciente, segundo o órgão.
Para a revista semanal Veja, o Ministério da Saúde disse que não reconhece o levantamento do CFM “como pesquisa válida”, porque não foram avaliados os parâmetros ano a ano e deixaram de ser considerados os leitos remanejados, programas de qualificação profissional, aumento de atendimentos ambulatoriais e programas de centros substitutivos.
Mesmo assim, o Governo reconhece uma redução de 17.000 leitos nos cadastros do SUS. “A queda, no entanto, é compensada pelo avanço em políticas para ampliação de centros substitutivos, como as casas da gestante e as Unidades de Pronto-atendimento (UPAs)”, disse o Ministério à revista.
Os dados apurados diretamente no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, são disponíveis pelo endereço eletrônico http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?cnes/cnv/leiintbr.def.
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