Mato Grosso do Sul entra na lista dos estados livres de fumódromos

Mato Grosso do Sul entrou na lista dos estados livres de fumódromos. Foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (4), a Lei 4.256, de autoria da deputada Dione Hashioka (PSDB), que proíbe no Estado a existência de locais destinados exclusivamente aos fumantes. Atualmente, sete estados fazem parte do grupo que já conta com a lei […]

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Mato Grosso do Sul entrou na lista dos estados livres de fumódromos. Foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (4), a Lei 4.256, de autoria da deputada Dione Hashioka (PSDB), que proíbe no Estado a existência de locais destinados exclusivamente aos fumantes.

Atualmente, sete estados fazem parte do grupo que já conta com a lei antifumo: Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Roraima, Paraíba e Paraná. “A nossa maior preocupação ao criar a medida foi principalmente com os males causados pelo cigarro para quem fuma ou fica em contato com a fumaça. Com a exclusão dos fumódromos, esperamos que as pessoas passem a adotar um estilo de vida mais saudável. É uma questão de perceberem que o cigarro não faz mal só para quem fuma, mas para outros que são obrigados a conviver com isso”, afirma Dione.

O tabagismo causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente as cardiovasculares como hipertensão, infarto, angina e derrame. Ele é responsável por mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pelas doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e enfisema pulmonar.

A fumaça do cigarro é a principal forma de contágio. Ela possui 4.720 substâncias tóxicas diferentes, incluindo a nicotina, que é a causadora do vício e é cancerígena. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou uma discreta redução de fumantes entre 2010 e 2011 e passou de 15,1% para 14,8%. Em 2006, o País tinha 16,2% de fumantes.

Para o ministro da Saúde Alexandre Padilha, medidas como a proibição dos fumódromos, o aumento de preços do cigarro e a proibição do uso de aditivos devem, juntas, ter um impacto significativo na redução do tabagismo nos próximos anos.

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