Os deputados federais Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Marçal Filho (PMDB) justificaram, neste domingo (22), o motivo da ausência de suas assinaturas no requerimento de abertura da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigará o contraventor Carlinhos Cachoeira.

O levantamento dos parlamentares que deixaram de assinar o documento foi divulgado pelo jornal Congresso em Foco. Ao todo foram colhidas 468 assinaturas das 594 possíveis, o equivalente a quase 80% dos congressistas. Para ser criada, a comissão mista precisaria receber o apoio de, no mínimo, 27 senadores e 171 deputados.

Por meio de seu perfil no Facebook, Mandetta disse que ficou surpreso com a notícia e garantiu que assinou o documento. O deputado acredita sua “rubrica não tenha sido conferida devidamente”.

“Assinei todas as propostas de CPI que visam o combate à corrupção e como membro do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, não deixaria de assinar a CPMI recém-criada. Vou pedir a retificação junto à Mesa Diretora do Congresso Nacional”, escreveu o democrata.

Em nota, o deputado Marçal Filho, que já havia se manifestado a favor da instauração da CPMI, afirmou que estava nos Estados Unidos em missão oficial pelo Congresso Nacional e por isso não assinou o requerimento.

“Quero ratificar minha posição favorável à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. Nesta semana estarei na câmara para engrossar o grupo que busca identificar todos os envolvidos, sem esquecer a oportunidade (sic) defesa a que todos têm direito”, informou.