O governo brasileiro informou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) que encontrou sinais de príons assintomáticos na necropsia de uma vaca morta no Paraná.

Os príons são uma espécie de proteína associada ao chamado “Mal da vaca louca”.

Segundo o governo brasileiro, o animal não morreu da doença e a Associação Mundial de Saúde Animal deverá informar que não há riscos de contaminação pela carne consumida ou exportada pelo País.

Mas os produtores, especialmente do Paraná e de São Paulo, temem que a notícia afete as vendas do produto.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento esclareceu que o animal morto no Paraná era fêmea bovina e o caso aconteceu em 2010.

Segundo o ministério, o animal possuía o agente causador do mal da vaca louca, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa. Ainda segunda a nota, “o episódio não reflete risco algum à saúde pública ou à sanidade animal, considerando o que o animal não morreu em função da referida doença”.

A OIE, em comunicação oficial, mantém a classificação do Brasil como país de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).