Mais de 200 famílias serão removidas para melhoria de região com Parque Linear
Famílias que moram em áreas de comodato e de risco às margens e próximo ao córrego Bálsamo em Campo Grande serão removidas por conta da construção do Parque Linear do Bálsamo que começa no cruzamento da avenida Três Barras com a linha férrea na região do bairro Rita Vieira indo até ao macroanel rodoviário depois […]
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Famílias que moram em áreas de comodato e de risco às margens e próximo ao córrego Bálsamo em Campo Grande serão removidas por conta da construção do Parque Linear do Bálsamo que começa no cruzamento da avenida Três Barras com a linha férrea na região do bairro Rita Vieira indo até ao macroanel rodoviário depois do bairro Universitário.
De acordo com a prefeitura, mais de 200 famílias serão contempladas nas 482 casas na Moreninha IV que estão sendo construídas ao lado do estádio Jaques da Luz.
O prefeito Nelson Trad Filho junto com demais autoridades assinaram a ordem de serviço de implantação na manhã desta quinta-feira (10). O projeto está orçado em R$ 33,3 milhões em obras de urbanização e infraestrutura.
Será feita uma avenida margeando o córrego da avenida Guaicurus, no Universitário, passando pela avenida Gury Marques até ao macroanel rodoviário. As mais de 480 casas custarão em torno de R$ 27,3 milhões.
“O ruim é caso se eu for lá para as Moreninhas, já que eu moro aqui há mais de três anos, mas fora isso vai ficar bom, ter área de lazer, caminhada e sem falar a questão da segurança”, diz Marcela da Silva Hortência, que mora na casa com dois filhos.
A diarista Sônia de Selma Alves de Freitas de 39 anos que mora em uma região que não é de comodato, porém fica às margens do trilho, não sabe bem ao certo como ficará estruturalmente as proximidades de sua casa.
“Só sei que vai valorizar muito, ontem mesmo já venderam um terreno aqui próximo por R$ 65 mil, onde disseram que vão construir um posto de gasolina”.
“Há dez anos, um terreno aqui custava R$ 5 R$ 10 mil reais”, diz o autônomo Josias de Carvalho.
“Quando chove alaga tudo”, conta o pedreiro Carlos Marques de Almeida de 63 anos que mora há 15 anos às margens do córrego.
Ao todo o projeto prevê 12,5 quilômetros de pavimentação, 11,7 km de drenagem, 4,6 quilômetros de ciclovia, um centro de triagem de recicláveis, quatro quadras poliesportivas, centro comunitário e dois pórticos de entrada.
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antonio De Marco, a obra vai tirar aproximadamente 500 ônibus intermunicipais que diariamente transitam na área central no sentido saída de São Paulo, Cuiabá, Corumbá e Sidrolândia.
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