Mãe pede ajuda ao ser ameaçada por filho, que vendeu até a pia para manter vício

Idosa comenta que é jurada de morte pelo próprio filho e traficantes nos quais ele tem dívidas de drogas. E, atualmente, ela vive trancada dentro da própria casa

Uma situação deplorável onde a principal vítima é a mãe de um usuário de drogas, que já está a 32 anos no vício. E, jurada de morte pelo próprio filho e traficantes nos quais o usuário tem dívidas, a idosa Iracema Brandão da Silva, 70 anos, agora implora ajuda para que Alberto Brandão da Silva, 45 anos, possa ser internado e assim ela viver o tempo que lhe resta em paz.

“Já faz muito tempo que vivo trancada dentro da minha própria casa. No terreno ao lado, existe uma casa na qual eu doei para o meu filho, quando ele ainda era casado. Mas a mulher o abandonou por conta do vício e ele agora só vive para “cheirar” e ingerir bebida alcoólica. E com isso estou aqui passando fome, porque não posso sair que ele exige dinheiro e começa as agressões”, conta a idosa.

Na tarde de ontem (1), com fome, ela conta que ligou para um vizinho lhe levar alimento. E, foi nesse meio termo, que o filho viu o idoso entregando comida a ela e pulou o muro de sua casa.

“Ele jogou um latão de lixo contra mim, apertou o meu braço, arrebentou a janela, tentou queimar parte da casa e a minha televisão, que foi parar em frente de casa em um terreno baldio. Meu filho tinha passado a noite inteira usando droga e dizia que eu estava com um homem em casa, mas não era nada disso”, fala chorando a idosa.

No terreno ao lado, na rua Eteócles Ferreira, bairro Jardim dos Perdizes, tudo o que esta na casa são as paredes e uma cadeira de metal velha. Tudo, mas tudo mesmo, até a pia da cozinha foi retirada para trocar por drogas.

“Minhas outras filhas se mudaram para Três Lagoas e eu fiquei aqui sozinha com o meu filho. Já tentei de tudo para ajudar ele, que inclusive ficou internado mais de seis vezes no Hospital Nosso Lar. Ele sai bom, mas duas semanas depois volta para o vício…e parece que é ainda mais forte a vontade dele”, lamenta a idosa.

Há uma semana, outro susto. “Se não bastasse as ameaças, minha casa ainda foi alvo de tiros no sábado (26). E, se ninguém me ajudar sei que vou acabar morrendo. Mas apesar de tudo quero a cura do meu filho desse vício maldito. Sou mãe, por ele passo fome e ainda tenho fé que essa história um dia vai acabar”, conclui a idosa, aos prantos.

Quem puder ajudar, seja de qualquer forma, segundo a idosa, pode entrar em contato através dos telefones: 3388 – 1206 / 9109 – 5231.