A investigação foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ofereceu denúncia contra J. R. G. e T. dos S., pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição

A mulher que foi presa na última terça-feira (23), aliciando a filha desde os nove anos de idade para manter relacionamento sexual com um advogado de Nova Andradina, distante 297 quilômetros de Campo Grande, fazia os encontros acontecerem no próprio escritório de advocacia e até em um motel da capital de Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29) pela assessoria de comunicação do MPE (Ministério Público Estadual).

A investigação, que durou cerca de dois meses, foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ofereceu denúncia contra J. R. G. e T. dos S., pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição.

Durante todo o período de investigação, a garota teve acompanhamento especializado, tendo relatório psicológico oriundo desse acompanhamento concluído pela ocorrência dos abusos sexuais e pela participação dos acusados.
 
Hoje a menina tem 12 anos. De acordo com a investigação, foi constatado que a mãe recebia para fazer sua filha ter encontros sexuais com o advogado. Tais encontros ocorreram, em sua maioria, no próprio escritório de advocacia do acusado e, em uma oportunidade, em um motel de Campo Grande.
 
A denúncia foi oferecida na manhã desta segunda-feira (29) e os acusados continuam custodiados na Cadeia Pública de Nova Andradina.
 
O processo criminal tramita na Vara Criminal de Nova Andradina sob segredo de justiça, motivo pelo qual a identidade dos envolvidos deverá ser preservada.