Mãe era paga para intermediar encontros entre filha e advogado em Nova Andradina

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta terça-feira (23) dois mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Criminal da comarca de Nova Andradina. Foram detidos um advogado do município e a mãe da suposta vítima. “Segundo as investigações, que duraram cerca de dois meses, a mãe da […]

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta terça-feira (23) dois mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Criminal da comarca de Nova Andradina. Foram detidos um advogado do município e a mãe da suposta vítima.

“Segundo as investigações, que duraram cerca de dois meses, a mãe da menor recebia dinheiro para intermediar encontros sexuais entre a filha e o advogado, os quais vinham ocorrendo desde que a vítima tinha nove anos de idade”, informou a Assessoria de Imprensa do Ministério Público.

A denúncia chegou ao conhecimento do Promotor de Justiça titular da 3ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, através de representantes da rede de proteção a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, tendo sido acionado o Gaeco para aprofundamento das investigações.

O advogado foi preso no município de Nova Andradina e a mãe da menor detida na cidade de Presidente Prudente (SP). O cumprimento do mandado na cidade paulista se deu com o apoio do Gaeco/SP e da Polícia Militar local.

Ambos serão conduzidos até a sede das Promotorias de Justiça de Nova Andradina para serem ouvidos em declarações. Após isso serão encaminhados para a Cadeia Pública local, para custódia.

Caso condenados, os investigados poderão estar sujeitos a penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão, pela prática dos crimes de estupro de vulnerável (art. 217-A, do Código Penal) e favorecimento à exploração sexual de vulnerável (art. 218-A, do Código Penal).

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