Mãe entra com ação contra o município após enfermeira machucar bebê ao colher sangue

Bastou o Midiamax relatar uma história de descaso de profissionais da área médica, em um posto de saúde da Capital, que inúmeros outros casos apareceram. Este não envolve o médico, mas sim a enfermeira que realizou um procedimento errado e feriu o braço de uma menina de três meses de idade, segundo declarações da mãe […]

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Bastou o Midiamax relatar uma história de descaso de profissionais da área médica, em um posto de saúde da Capital, que inúmeros outros casos apareceram. Este não envolve o médico, mas sim a enfermeira que realizou um procedimento errado e feriu o braço de uma menina de três meses de idade, segundo declarações da mãe da criança, Daniele Cristina Arruda de Jesus, 23 anos.

Arruda conta que precisou levar a menina para consulta porque ela passou o dia todo chorando, com dores no ouvido. “Quando foi 1h desta segunda-feira (22), decidimos ir ao posto de saúde da Vila Almeida. O médico a examinou e decidiu pedir um hemograma para ver se poderia haver alguma infecção”, conta Daniele Cristina.

Já na sala de exames, uma enfermeira teria dito que a agulha infantil teria acabado, mas que mesmo assim realizaria o procedimento com a de tamanho adulto, porque não iria prejudicar a criança. “Ela falou que a ordem que recebeu é que na ausência de uma poderia tirar com a outra e, mesmo com a bebê chorando muito, ela colheu de 5 ml a 10 ml”, conta a mãe.

Como a quantidade foi pequena e, de acordo com a mãe, estourou a veia, a enfermeira então pegou o outro braço do bebê para colher mais sangue. “A quantidade não era suficiente para os dois exames a serem feitos, então ela pôs esparadrapo no braço e foi para o outro. Aplicou a injeção, retirou e começou a apertar manualmente o braço da criança para sair sangue”, diz indignada a mãe.

Diante daquela cena, a mãe conta que pegou a criança e foi embora do local, ouvindo da enfermeira que ‘qualquer problema a culpa seria dela, porque não deixou finalizar o procedimento’. “A menina dormiu gemendo a noite inteira e só acalmou depois de algumas gotas de paracetamol. Ela acordou então às 10h da terça e a minha surpresa foi quando a peguei no colo”, garante a mãe.

Com o marido, ela procurou um advogado ontem (24) e diz que entrará com uma ação contra o município. “Não quero que ela faça com outras crianças o que fez com a minha filha. Não tinha necessidade de apertar daquele jeito e também de utilizar a agulha errada, para machucar a menina. Agora aguardamos o resultado do exame de corpo de delito para dar entrada no processo”, ressalta a mãe, que também registrou o fato na 7ª delegacia de polícia, por meio do B.O. 2341/2012.

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