O primeiro dia das Paralimpíadas em Londres, capital do , foi marcado pela organização do transporte público. Os coordenadores do evento planejaram detalhes para que as pessoas com deficiência não tivessem dificuldades no acesso ao e às escadas rolantes. Funcionários e voluntários trabalham para prestar esclarecimentos e orientações aos visitantes.

Depois da cerimônia de abertura, a cidade deu exemplo de organização. Uma multidão lotava o Estádio Olímpico no evento que deu início aos Jogos. Todos os ingressos foram vendidos e aproximadamente 80 mil pessoas ocuparam as arquibancadas. Ao fim do espetáculo, quando todos deixam o estádio praticamente ao mesmo tempo, Londres mostrou que venceu o desafio do transporte, segundo relatos.

Voluntários estrategicamente colocados prestavam esclarecimentos aos visitantes. Funcionários dos trens e metrôs davam informações. Guardas garantiam a ordem e a segurança das pessoas para que não houvesse risco para a multidão. De acordo com os seguranças, não foram necessárias intervenções, pois tudo ocorreu sem incidentes.

Todos os que utilizaram as escadas rolantes de acesso às plataformas do metrô tinham a presença registrada por um funcionário, utilizando aparelho de contagem.Uma equipe controlava o fluxo de pessoas que podiam descer as escadas, evitando a lotação dos vagões e das plataformas do metrô. Voluntários organizavam o uso dos elevadores pelos cadeirantes e o número de pessoas que podiam entrar em cada vagão.

A espera entre um trem e outro variava de dez a 20 minutos. O trajeto de uma estação do Parque Olímpico até a central, que normalmente levaria cerca de 15 minutos, demorou mais de uma hora, mas foi feito com segurança, superando o desafio da demanda de pessoas maior do que a capacidade normal do transporte.