Lídio nega infidelidade e diz que expulsão é jogada política

O vereador Lídio Lopes acredita que a expulsão do PP, anunciada hoje, seja uma jogada política para que ele ano assuma a presidência do partido. Porém, o parlamentar municipal afirmou que ainda não foi oficialmente comunicado de sua expulsão e, por isso, aguarda notificação para realizar sua defesa. “Ninguém pode ser julgado sem o contraditório. […]

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O vereador Lídio Lopes acredita que a expulsão do PP, anunciada hoje, seja uma jogada política para que ele ano assuma a presidência do partido. Porém, o parlamentar municipal afirmou que ainda não foi oficialmente comunicado de sua expulsão e, por isso, aguarda notificação para realizar sua defesa.

“Ninguém pode ser julgado sem o contraditório. Vou preparar minha defesa e, caso não aceitem, irei acionar a Justiça. Não tenho porque sair do PP, só se não me quiserem mais”, disse Lídio nesta manhã.

Além do vereador, o PP anunciou a expulsão de Paulo Matos, secretário de Habitação da atual administração de Campo Grande, e Pedro Braga que foi candidato a vereador, mas desistiu antes do término da campanha. O diretório municipal do Partido Progressista concluiu o processo administrativo de expulsão de seus membros por infidelidade partidária.

“Não fiz campanha contra o (Alcides) Bernal (prefeito eleito de Campo Grande). Nem em Corumbá, que seria bom para mim eu fiz campanha”, afirmou o vereador.

Para Lídio, a expulsão foi uma jogada política. O vereador é suplente do deputado Paulo Duarte (PT) na Assembleia Legislativa do Estado, e com a vitória do petista na prefeitura de Corumbá, assume em janeiro o cargo de deputado estadual.

“Com isso, serei o cargo mais alto do PP no legislativo o que, de acordo com o regimento, me elege o presidente do partido. Acredito que tenha sido uma jogada política”, comentou.

De acordo do Lídio, a expulsão não deve afetar seu mandato. “Já fui diplomado e, por isso, devo assumir”, disse.

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