Jerson será reconduzido à presidência da Assembleia e novatos tentam tirar cargo do PR

Deputados de primeiro mandato estão de olho na primeira secretaria, responsável pela administração do orçamento da Casa de Leis

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Deputados de primeiro mandato estão de olho na primeira secretaria, responsável pela administração do orçamento da Casa de Leis

O deputado estadual Jerson Domingos (PMDB) deverá ser reconduzido à presidência da Assembleia Legislativa e a disputa se concentrará pela primeira secretaria, responsável pela administração do orçamento da Casa de Leis. Para garantir a participação dos parlamentares eleitos prefeitos, a votação da nova Mesa Diretora será antecipada de fevereiro para 18 de dezembro.

Atualmente, a primeira secretaria é ocupada pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR). No início da legislatura, acordo teria garantido rodízio entre ele e Antônio Carlos Arroyo (PR) no cargo. O suposto combinado teria às bênçãos da cúpula do PMDB, do PT e do próprio PR, mas parlamentares de primeiro mandato cobram participação e estão de olho na vaga.

Neste sentido, segundo o deputado estadual Lauro Davi (PSB), oito parlamentares novatos se uniram para ganhar peso na discussão. O deputado estadual Felipe Orro (PDT) confirmou as articulações. “O PR quer de novo a primeira secretaria, mas sem conversa e nós queremos discutir”, disse o pedetista.

Por outro lado, Arroyo teria ao seu lado parlamentares com força política, como Londres Machado (PR). “O Jerson prometeu abrir o diálogo”, frisou Felipe Orro. Ele e os outros novatos planejam reunião ampliada para os próximos dias.

Só para alguns

O que incomoda os novatos é o fato de o acordo entre PMDB, PR e PT beneficiar apenas representantes dos três partidos. Hoje, além de Jerson na presidência, o PMDB indicou Maurício Picarelli para a primeira-vice presidência e ele controla o setor de comunicação da Assembleia.

O PT, por sua vez, ocupa a segunda secretaria que ajuda a administrar as finanças da Casa de Leis. Já o PR controla a primeira secretaria. Para os demais partidos sobrou cargos sem poder de influência. O PSDB indicou Dione Hashioka para a segunda vice-presidência e os nanicos estão terceira vice-presidência e terceira secretaria.

Agora, o plano dos caciques do PR, PMDB e PT seria reconduzir Jerson e Picarelli aos cargos e indicar Arroyo para a primeira secretaria e Pedro Kemp (PT) para a segunda. Só a reeleição do presidente seria consenso. Juntos os três partidos, tem 12 das 24 cadeiras de deputado.

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