Jerson diz que Poderes administrarão para MS, independente do novo prefeito
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos (PMDB), avalia que é preciso cuidado para não confundir disputas políticas com a atribuição dos Poderes. O deputado entende que o resultado da eleição deve pesar apenas em relação a projetos políticos e partidários, que se findam com a eleição. “Nós temos a […]
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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos (PMDB), avalia que é preciso cuidado para não confundir disputas políticas com a atribuição dos Poderes. O deputado entende que o resultado da eleição deve pesar apenas em relação a projetos políticos e partidários, que se findam com a eleição.
“Nós temos a atribuição de administrar para Mato Grosso do Sul, independente de quem seja o prefeito de Campo Grande ou outro município. Demais municípios fizeram a eleição de seus prefeitos e houve uma pulverização inúmera em relação a partido na ocupação das prefeituras. A Assembleia Legislativa e Governo do Estado vão governar para o Estado”, declarou o presidente durante congresso no Ministério Público de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (26).
A declaração do presidente da Assembleia contradiz o que foi utilizado pelo candidato governista na campanha em Campo Grande. Na propaganda política os marqueteiros de Edson Giroto (PMDB) declararam que o candidato governista tem maioria na Câmara e teria facilidade para administrar. A proximidade com o Governo do Estado também foi citada no programa político.
Durante a campanha o candidato governista falou por diversas vezes que o adversário, deputado estadual Alcides Bernal (PP), estava sozinho e não conseguiria administrar. As criticas neste tom tiveram fim quando Bernal recebeu o apoio do PT, do senador Delcídio Amaral e do deputado federal Vander Loubet, do PSDB, do deputado federal Reinaldo Azambuja, PPS, do vereador Athayde Nery, e do vereador Marcelo Bluma (PV), no segundo turno.
Bernal conseguiu aglutinar aliados ao se comprometer a incluir propostas dos demais partidos no seu Plano de Governo. Os partidos que apoiaram Bernal no segundo turno da eleição alegaram que o candidato representava o anseio da população por mudança, o que ficou evidenciado nos 70% de votos para candidatos da oposição no primeiro turno.
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