Trata-se de um -ficção, dirigido por Álvaro Longoria e com Bardem como condutor, que envolve o espectador na história de sofrimento do povo do Saara Ocidental

O Festival de Berlim abordará as revoltas do mundo árabe e a “guerra esquecida” do Saara, através do documentário “Hijos de las Nubes” (Filhos das nuvens, em tradução livre), produzido pelo ator espanhol Javier Bardem, como eixo político do evento que será aberto no dia 9 de fevereiro com a produção franco-espanhola “Les Adieux à la Reine”.

“O Festival de Berlim é um festival que tem caráter político. As revoltas árabes sacudiram o mundo e brindam um enorme material audiovisual”, explicou nesta quinta-feira o diretor do Festival de Berlim, Dieter Kosslick. Segundo ele, “Hijos de las Nubes” foi incluído “quase na última hora” na programação do certame.

Trata-se de um documentário-ficção, dirigido por Álvaro Longoria e com Bardem como condutor, que envolve o espectador na história de sofrimento do povo do Saara Ocidental – território de soberania disputada há anos pelo Marrocos e pelo grupo separatista Frente Polisário.

A lista de participantes inclui três representantes do cinema anfitrião – “Barbara”, de Christian Petzold; “Gnade”, de Matthias Glasner, e “Was Bleibt”, de Hans-Christian Schmid.

O Brasil estrá representado por “Tabu”, uma coprodução dirigida pelo cineasta português Miguel Gomes que também tem participação de Portugal, e .