Jacini admite que morte de jornalista Paulo Rocaro pode ter sido encomendada

Com as investigações avançadas, o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, admitiu pela primeira vez que a morte do jornalista Paulo Rocaro pode ter sido encomendada.

O empresário chegou a ser apontado em rumores na cidade como o principal suspeito de envolvimento com o assassinato do jornalista Paulo Rocaro, ocorrido em 12 de fevereiro deste ano, em Ponta Porã.

 Ele está preso temporariamente em uma das celas da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) em Campo Grande.

“Porém, não posso comentar mais sobre as novidades para não atrapalhar, mas temos perspectivas de breve solução”, confirmou.

Enafron

Para Mato Grosso do Sul, o investimento do Enafron (Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras) será de R$ 20 milhões, adiantou Jacini.

“O projeto já foi feito pelo Estado e está esperando aprovação no Ministério da Justiça”, revelou. “O investimento será feito principalmente nas bases da fronteira da Polícia Militar, Força Nacional, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal”.

O Secretário comentou que para combater o narcotráfico, nada melhor que investir na inteligência da polícia. “Como combater com o dinheiro do narcotráfico e as armas que eles podem comprar? Melhor solução encontrada pelo Estado é investir no serviço de inteligência da polícia, com melhores recursos para perícia técnica e de investigação”, concluiu.

O caso

O jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues de 51 anos morreu após um atentado por volta das 23h30 do dia 12 de fevereiro, na Avenida Brasil em frente ao Hotel Frontier no Centro de Ponta Porã (346 km de Campo Grande).