Itamaraty analisa que já é hora de parar de inaugurar embaixadas

Depois de quase uma década de expansão de embaixadas e consulados, o Itamaraty entrou 2012 com a convicção de que chegou a hora de parar de crescer. Com uma rede de 226 postos diplomáticos mundo afora, a diplomacia brasileira tem o que Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty, chama de “relação diplomática universal”, com estruturas próprias […]

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Depois de quase uma década de expansão de embaixadas e consulados, o Itamaraty entrou 2012 com a convicção de que chegou a hora de parar de crescer.

Com uma rede de 226 postos diplomáticos mundo afora, a diplomacia brasileira tem o que Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty, chama de “relação diplomática universal”, com estruturas próprias de interlocução nas 192 nações integrantes da ONU.

O que leva o Brasil a abrir embaixadas

Em oito anos de Lula e nos primeiros doze meses de Dilma Rousseff, o Itamaraty abriu 75 postos diplomáticos pelo mundo. Lula, por exemplo, instalou embaixadas em Adis Abeba (Etiópia), Bratislava (Eslováquia) e Uagadugu (Burkina Faso). Já Dilma abriu embaixadas em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), Monróvia (Libéria) e Tbilisi (Geórgia).

Mas o que justificaria uma embaixada brasileira em Uagadugu ou na Monróvia? O Itamaraty lista três fatores decisivos na abertura de um posto diplomático.

Os negócios de empresas brasileiras em um determinado país podem levar o Itamaraty a colocar um diplomata na região. A grande presença de brasileiros também pode ser uma justificativa ou até o interesse do país em ter relações com o Brasil.

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