Inter e Santos alternam domínio, coadjuvantes brilham e ‘final’ termina empatada

O jogo com ares de final do grupo 1 da Libertadores terminou sem vencedor. Nesta quarta-feira, Internacional e Santos alternaram tempos de superioridade no estádio Beira-Rio. Na primeira etapa os gaúchos marcaram, mas o alvinegro buscou o placar depois. O escore de 1 a 1 passou pelos pés de dois coadjuvantes em suas equipes: Nei […]

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O jogo com ares de final do grupo 1 da Libertadores terminou sem vencedor. Nesta quarta-feira, Internacional e Santos alternaram tempos de superioridade no estádio Beira-Rio. Na primeira etapa os gaúchos marcaram, mas o alvinegro buscou o placar depois. O escore de 1 a 1 passou pelos pés de dois coadjuvantes em suas equipes: Nei e Alan Kardec.

Com o placar, o Santos fica mais perto do avanço às oitavas de final. O time de Muricy Ramalho permanece na liderança da chave com 10 pontos. O Internacional ainda tem seu futuro em aberto, já que fica com oito pontos e pode ser superado pelo The Strongest, que enfrenta o Juan Aurich, nesta quinta.

O Internacional começou o jogo a mil. Das arquibancadas, tinha uma resposta só vista nas finais da Libertadores de 2006 e 2010. Era um barulho ensurdecedor e incessante. O ambiente explodiu cedo. Vibrante a cada desarme em cima de Neymar e Ganso, os colorados assistiram um dos criticados no jogo de ida, na Vila Belmiro, se redimir. E em grande estilo.

Aos oito minutos, Nei – questionado por não ter parado Neymar, cobrou falta sofrida por Dagoberto. A batida do camisa 4 foi tão perfeita que o goleiro Rafael nem se mexeu. Ficou cravado no lugar e só assistiu ao gol. A vantagem deu mais força e vontade ao time de Dorival Júnior.

O meio-campo colorado foi o grande destaque da primeira etapa. Dátolo e Tinga ajudavam muito Elton no combate. Sandro Silva –surpresa na escalação, ficava na sobra e quase sempre colava em Neymar. Além de anular o craque, o volante foi além: deu chapéu no camisa 11.

A noite foi mais surreal ainda por Leandro Damião destoar de sua rotina. Sempre altivo na área, o centroavante era discreto. Mais apagado que ele só Paulo Henrique Ganso e Neymar. A melhor chance do Santos foi com Ibson. O camisa 18 finalizou após cruzamento da direita, mas Muriel fez grande defesa e salvou.

Só que no segundo tempo, a superioridade vermelha sumiu. O Santos voltou mais solto e Muricy resolveu apostar. Tirou Fucile e botou Alan Kardec. Dois minutos depois da alteração, o centroavante saído do banco empatou. O gol santista estava na forma há alguns minutos, mas nasceu após cruzamento de Juan da esquerda. Kardec mandou de cabeça no canto direito.

A resposta de Dorival Júnior foi com o xodó da torcida: Jajá. O meia-atacante entrou na vaga de Dagoberto e logo de cara teve chance de marcar. O chute forte bateu nas luvas de Rafael e saiu. A réplica do Santos foi com Neymar. Aos 28, ele bateu colocado, Muriel espalmou e a bola ainda tocou no travessão antes de sair.

Aos 42, a virada do Santos por muito pouco não saiu. Neymar aproveitou a sobra de um bate-rebate e chutou cruzado. Muriel espalmou e Juan mandou para área. Aí foi a vez de Índio aparecer para tirar o perigo. No lance seguinte, Rodrigo Moledo fez falta e levou o segundo amarelo: expulsão que não teve tempo de fazer efeito no confronto.

 

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