Instituto para cegos vai receber R$ 440 mil para melhorar e ampliar atendimento
O Ismac foi considerado Centro Regional de Atendimento e verba será será destinada anulametne pelo Ministério da Saúde
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O Ismac foi considerado Centro Regional de Atendimento e verba será será destinada anulametne pelo Ministério da Saúde
O Ismac (Instituto Sul Matogrossense para Cegos Florivaldo Vargas) vai receber R$ 440 mil reais por ano no Ministério da Saúde para atuar como centro regional de reabilitação, das secretarias municipal e estadual de saúde. Portaria publicada no diário oficial da União de hoje estabelece que o recurso financeiro provindo do Ministério, será incorporado como aporte para os atendimentos encaminhados pela saúde pública. A presidente do Instituto, Telma Nantes de Matos, informou que esse recurso será aplicado na ampliação de vagas, melhoria da qualidade, custeio e manutenção, bem como com aumento do número de funcionários.
De acordo com a portaria, assinada pelo ministro Alexandre Padilha, a verba destinada ao Ismac vem do programa de atenção à saúde da população para procedimentos de alta e média complexidade, em consonância a política nacional de saúde da pessoa com deficiência. A meta do Governo Federal é de que haja um centro de reabilitação credenciado em cada Estado.
Para a presidente do Instituto, receber esse credenciamento amplia a capacidade de atendimentos e também fortalece a imagem do Ismac. “Atendemos desde bebês até o idoso, com atividades de reabilitação, apoio pedagógico, reabilitação para o trabalho, desporto e cultura. Esses recursos vão melhorar nossa capacidade e fortalecer muito nosso atendimento”, afirmou Telma.
Atualmente, o Ismac oferece gratuitamente atendimento esporádico para 580 pessoas e diário para 170, sendo que destes últimos, 120 são cobertos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Além disso, 71 pessoas recebem atendimento no centro educacional especializado e existem 25 atletas que representam Mato Grosso do Sul em campeonatos regionais, nacionais e internacionais.
Telma fez questão de ressaltar que o próximo passo é disponibilizar os recursos ópticos para as pessoas cadastradas. “Pretendemos disponibilizar óculos de graus específicos, lupas eletrônicas e outros equipamentos que ampliem a imagem para as pessoas com baixo grau de visão, sempre visando a inclusão social, por meio das políticas públicas”, concluiu.
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