A Leite Brasil, associação nacional dos produtores, divulgou hoje um estudo que aponta para o crescimento de 5,5% por ano na industrialização do leite entre 2007 e 2011. O dado reflete a redução da informalidade na produção do país. Neste ano, o Brasil deverá produzir 32,3 bilhões de litros.

Na avaliação de Jorge Rubez, presidente da associação, a assinala uma diminuição de 30% da informalidade do setor. “Há uma década, ela chegava até 50%”, informa. Rubez atribui a queda à mudança no perfil do consumidor que passou a ser exigente por alimentos mais seguros.

O avanço da industrialização também refletiu no aumento do faturamento da indústria leiteira, que atingiu R$ 38 bilhões em 2011, 15% a mais que em 2010. Com a nova taxa de 5,5% por ano, o Brasil liderou o crescimento na industrialização entre tradicionais produtores como Índia (5,1%), Nova Zelândia (3,4%), Alemanha (1,8%), França (1,6%), (1,5%), (1,3%) e China (0,9%).

No entanto, Jorge Rubez reconhece que a comparação com nações desenvolvidas perde um pouco a força já que o mercado formal representa quase 100% da produção nestes países.