Inclusão dos pequenos agricultores ao sistema produtivo depende de melhorias técnicas

O atual modelo de serviço de assistência técnica e extensão rural no Brasil e as perspectivas para os próximos anos serão debatidos no Espaço AgroBrasil, liderado pelo Sistema CNA/SENAR, no Píer Mauá, um dos locais oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. O debate que vai acontecer no dia 18 […]

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O atual modelo de serviço de assistência técnica e extensão rural no Brasil e as perspectivas para os próximos anos serão debatidos no Espaço AgroBrasil, liderado pelo Sistema CNA/SENAR, no Píer Mauá, um dos locais oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20.

O debate que vai acontecer no dia 18 de junho, a partir das 14h, contam com as participações da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, e do pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Eliseu Alves, além de representantes da Faser (Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil), Álvaro Simon, e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Porto.

Dados do Censo Agropecuário 2006 demonstram que apenas uma pequena parcela (9,32%) do universo total de produtores brasileiros recebeu assistência técnica regularmente, indicando a deficiência do atual modelo. Com o fim da Embrater (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural), nos anos 90, poucos Estados assumiram essa tarefa. E sem apoio, técnico, nem financeiro, o pequeno produtor não conseguiu acompanhar as novas tecnologias que transformaram a agricultura brasileira.

Para a presidente da CNA, se os produtores forem capacitados, “terão mais condições de produzir sem a necessidade de abrir novas áreas de produção”. Para ela, a melhoria da assistência técnica e do processo educativo da extensão rural garantirá a inserção socioeconômica dos pequenos agricultores.

A proposta do Seminário é repensar e propor melhorias funcionais que contribuam para tornar o atual modelo de assistência técnica e extensão rural compatível com a evolução socioeconômica do campo, considerando que a agropecuária é um dos principais segmentos produtivos do País.

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