Inadimplência das empresas recua 9,5% de março para abril, maior queda no período desde 2007
A inadimplência das empresas recuou 9,5% em abril na comparação com março. De acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira (29) pela empresa de consultoria Serasa Experian, é a maior queda verificada para o período desde 2007, quando a redução chegou a 11,1%. Na comparação com abril do ano passado, no entanto, a inadimplência apresentou […]
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A inadimplência das empresas recuou 9,5% em abril na comparação com março. De acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira (29) pela empresa de consultoria Serasa Experian, é a maior queda verificada para o período desde 2007, quando a redução chegou a 11,1%. Na comparação com abril do ano passado, no entanto, a inadimplência apresentou alta de 11,8%. No período acumulado de janeiro a abril, o aumento chega a 18,7%.
Na avaliação dos economistas da Serasa, alguns setores já se beneficiam dos juros mais baixos no crédito e dos estímulos ao consumo anunciados pelo governo.
“De qualquer forma, o efeito ainda não é generalizado entre as empresas e é preciso considerar também que vários setores sofrem mais os impactos da crise global, via redução das exportações e do crédito externo”, destaca comunicado divulgado pela Serasa.
A queda da inadimplência em abril ante março também está relacionada ao menor número de dias úteis no quarto mês do ano e à forte base de comparação, pois no terceiro mês o crescimento verificado no indicador chegou a 11,6%.
As dívidas não bancárias (cartões de crédito e com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 776,77, o que representou um crescimento de 4,4% no primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado.
As dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 5.285,55, 4,2% a mais do que no primeiro quadrimestre de 2011. Nos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro quadrimestre foi R$ 1.894,26, com elevação de 11,1%. Os cheques sem fundos tiveram, nos quatro primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.196,79, representando um aumento de 7,1% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano anterior.
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