Imagens de satélite mostram construção de suposto reator norte-coreano

Imagens de satélite divulgadas nesta quarta-feira por pesquisadores americanos revelam construções na Coreia do Norte que seria um suposto reator de água leve que poderá ser empregado para apoiar seu programa de armas nucleares. Imagens de satélites comerciais, tiradas em 30 de abril e analisadas pelo Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins, mostravam avanços no […]

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Imagens de satélite divulgadas nesta quarta-feira por pesquisadores americanos revelam construções na Coreia do Norte que seria um suposto reator de água leve que poderá ser empregado para apoiar seu programa de armas nucleares.

Imagens de satélites comerciais, tiradas em 30 de abril e analisadas pelo Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins, mostravam avanços no local de um novo reator no complexo Yongbyon com a aceleração de novos trabalhos de telhado em cimento e aço.

“Parece que a (Coreia) do Norte pode estar perto de completar a edificação que abrigará o reator”, pode ser lido no blog 38north.org, que pertence ao instituto.

A construção do reator, junto a uma usina de enriquecimento de urânio, “é um importante indício das intenções (da Coreia) do Norte de avançar na expansão de seu arsenal de armas nucleares no futuro”, afirma.

No entanto, declara que é improvável que a instalação esteja em condições operacionais antes de 2014 ou 2015, já que a Coreia do Norte continuaria precisando instalar muitos equipamentos, incluindo uma turbina geradora.

Tensão

Os sinais de progresso nesse sentido surgem em meio a temores de que o Estado comunista esteja planejando um novo teste nuclear, apesar de os especialistas terem dito que é provável que o novo reator ainda precise de anos para operar.

A Coreia do Norte, cujo programa nuclear está baseado no plutônio, testou duas bombas nucleares e insinuou que poderá testar uma terceira.

O regime do jovem líder norte-coreano, Kim Jong-un, aceitou suspender seus testes nucleares e de mísseis, assim como o enriquecimento de urânio em meio a um acordo com os Estados Unidos em 29 de fevereiro.

Mas o compromisso fracassou rapidamente depois que Pyongyang lançou um foguete em 13 de abril, que altos funcionários americanos consideraram um teste de míssil, que posteriormente não teve sucesso.

 

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