Iagro cancela contratação de veterinários que passaram por seleção

“Depois de treinar o funcionário, capacitá-lo eu estaria novamente sem veterinários”, explicou Carrijo

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“Depois de treinar o funcionário, capacitá-lo eu estaria novamente sem veterinários”, explicou Carrijo

A seleção de pessoal com formação em Medicina Veterinária da Iagro/MS (Agência Estadual de Defesa Sanitária a Animal e Vegetal), que aconteceu entre os 16 e 17 de janeiro de 2012, está cancelada. Pelo menos foi isso que informou a diretora do órgão, Cristina Carrijo, na tarde desta quarta-feira (14).

“O governador e a SAD (Secretaria de Estado de Administração) estão analisando a necessidade da Iagro e perceberam que seria uma contratação provisória, o que não resolve a necessidade do órgão”, disse Carrijo.

A diretora explicou que a seleção contrata por um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. Desta forma, passado dois anos ela estaria novamente sem funcionário. “Depois de treinar o funcionário, capacitá-lo eu estaria novamente sem veterinários”, explicou. Por isso, para ela o ideal é que abra o Concurso Público, para funcionário efetivo.

SAD

O diretor-geral de seleção e ingresso de pessoal da SAD, André Luíz Godoy Lopes, informou que não foi informado sobre o cancelamento da seleção, nem a abertura de concurso público.

“Não há nenhuma documentação sobre isso. Qualquer concurso, qualquer seleção, que sejam abertos no Estado chega à documentação para nós com a assinatura do governador”, apontou.

Assessoria do Governo

A assessoria de imprensa do governo informou que o concurso está sendo elaborado e vai ser aplicado dentro do prazo legal (antes do período eleitoral) e os aprovados vão ser admitidos ainda este ano.

Seleção

Na seleção de janeiro foram abertas 35 vagas para 10 municípios do Estado: Aquidauana, Amambaí, Coxim, Costa Rica, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e de Três Lagoas.

O edital (nº1/2012) da Seprotur, que trata sobre o assunto foi publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (6/01). Segundo o texto, o objetivo era recrutar recursos humanos para a execução de atividades de emissão de documentos, em atendimento aos produtores rurais da região. A jornada de trabalho era de 40 horas semanais, com remuneração é de R$ 2.844,47.

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